A Prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste respondeu, na última semana, ao pedido de informações dos vereadores Esther Moraes e Júlio César Santos, o Kifú, ambos do PL, a respeito do protocolo de tratamento da endometriose no Município. O questionamento à Administração foi motivado por diferentes reclamações de mulheres, que alegaram dificuldades em iniciar o tratamento e em obter a medicação necessária para tratar essa doença crônica.
Em resposta assinada pela secretária municipal de Governo, Patrícia Marques, a Prefeitura informa que os atendimentos são iniciados nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), mediante clínica e exames complementares, como ultrassonografia transvaginal e ressonância magnética de pelve. Ainda no documento encaminhado aos vereadores, a Administração explica que, após os atendimentos iniciais, as pacientes são encaminhadas para ginecologistas, que prescrevem o tratamento medicamentoso e, caso ainda não tenham sido realizados, solicita exames complementares, antes do encaminhamento para o Ambulatório de Endometriose da Unicamp.
A Prefeitura também explica que a solicitação e o fornecimento dos medicamentos para o tratamento da endometriose são realizados por meio da Secretaria de Saúde do Estado, pelo programa Alto Custo. Assim, todas as medicações utilizadas nesse tipo de tratamento são fornecidas pelo Estado. A Administração também nega a falta ou o atraso na entrega desse tipo de medicação.
Em resposta a outro questionamento dos vereadores, a Prefeitura informa também que todas as UBSs contam com atendimento médico de ginecologista e obstetra, exceto na unidade do Planalto do Sol I, que conta com profissional generalista, também apto a prestar esse tipo de atendimento. Além disso, a Administração explica que é papel da atenção primária à saúde trabalhar na prevenção de doença e de possíveis agravos. Por isso, nas consultas ginecológicas de rotina, é possível identificar alguma alteração e iniciar a investigação de um eventual quadro.
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